DROGAS - ILUSÃO, DELÍRIO E ALUCINAÇÃO.

Por: Elisaldo Carlini.

Os três principais tipos de alterações da percepção:

DELÍRIO: A pessoa é capaz de perceber corretamente um estímulo (sonoro, visual, tátil, etc.) mas interpreta erradamente, ou seja, tem uma percepção anormal dessa fonte. Exemplo: alguém sob o efeito de uma droga ouve sirene de uma ambulância (percepção correta), mas julga que é um carro de polícia que vem prendê-lo (interpretação incorreta). Ou ainda: o usuário, ao ver duas pessoas conversando, julga que ambas o estão caluniando ou mesmo tramando a sua morte. Esses são exemplos de delírios persecutórios: o usuário percebe corretamente o estímulo, mas o interpreta erroneamente quando sob influência de um psicodisléptico. 

ILUSÃO: A percepção de um dado estímulo por um usuário fica incorreta e a interpretação dele também é anormal. !Em última análise, na ilusão o estímulo é percebido, mas a percepção dele é distorcida: no caso da sirene a pessoa diz ouvir, por exemplo, uma trombeta celeste.

ALUCINAÇÃO: É uma percepção sem estímulo, isto é, não há estimulo algum (no exemplo, não há sirene tocando), mas o usuário tem certeza que a ouve. As alucinações podem ser sonoras, visuais e gustativas, entre outras.
Às vezes o usuário tem a alteração, isto é, ouve o som ou vê algo inexistente, mas sabe que essas percepções não são reais. Nestes casos, o fenômeno pode ser chamado de alucinose, diferindo daqueles em que o usuário acredita que a percepção é real (alucinação); isto é, que ela existe mesmo.

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