ALCOOLISMO - DOENÇAS E PROBLEMAS CAUSADOS COM PELO CONSUMO DE ÁLCOOL.

CÂNCER
Estudos demonstram que os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral.
HORMÔNIOS SEXUAIS
O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool. Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).
HEPATITE ALCOÓLICA
Esta é uma condição grave onde o figado foi bastante danificado pelos efeitos do álcool. A doença é caracterizada por fraqueza, febre, perda de peso, náuseas, vômitos e dor sobre o local do figado. O figado está inflamado causando a morte de múltiplas células hepáticas. diferente da esteatose, a hepatite alcoólica após curada, deixa cicatrizes permanentes no figado chamada de fibrose. A hepatite alcoólica é uma doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com o tratamento adequado a hepatite alcoólica melhora porém as cicatrizes permanecem para sempre.
CIRROSE HEPÁTICA
Este é o estágio final dos danos causados pelo álcool ao figado. A cirrose é uma forma de dano permanente e irreversível ao figado. esta fibrose leva a uma obstrução à passagem do sangue pelo figado impedindo o figado de realizar funções vitais como purificação sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática. Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de liquido no abdômen - ascite (barriga d´água), desnutrição, confusão mental (encefalopatia) e sangramento intestinal. Algumas destas condições podem ser contornadas por medicações, dietas e procedimentos especializados, mas o retorno a normalidade não é possível.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames consequentes. É relativamente comum a ocorrência de um acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de bebidas.
HORMÔNIOS TIREÓIDIANOS
não há evidências de que o alcoolismo afete diretamente os níveis dos hormônios tireoidianos. Há pacientes alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de forma indireta por afetar outros sistemas do corpo.
HORMÔNIOS DO CRESCIMENTO
Alterações são observadas em indivíduos que abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos até o momento.
HORMÔNIOS ANTIDIURÉTICO
Esse hormônio inibe a perda de água pelos rins, o álcool inibe esse hormônio: como resultado a pessoa perde mais água que o habitual, urina mais, o que pode levar a desidratação.
OCITICINA
Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso. 
INSULINA
O álcool não afeta diretamente os níveis de insulina: quando isso acontece é por causa de uma possível pancreatite que é outro processo distinto. A diminuição do açúcar no sangue não se deve a ação do álcool sobre a insulina ou sobre o glucagon (outro hormônio envolvido no metabolismo do açúcar).
GASTRINA
Este hormônio estimula a secreção de ácido no estomago preparando-o para a digestão. O principal estimulo para a secreção de gastrina é a presença de alimentos no estômago, principalmente as proteínas. É controverso o efeito do álcool sobre a gastrina, alguns pesquisadores dizem que o álcool não provoca sua liberação, outros dizem que provoca o que levaria ao aumento da acidez estomacal. Podem provocar úlceras no aparelho digestivo.
CONSEQUÊNCIAS CORPORAIS
À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivos, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o mucus do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos. A maioria dos casos de pancreatite aguda (75%) são provocados por alcoolismo. As afecções sobre o figado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose que é um processo irreversível e incompatível com a vida.
O desenvolvimento de patologias cardíacas podem levar 10 anos por abuso de álcool e ao contrário da cirrose pode ser revertida com a interrupção do vicio. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios masculinos leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mesma (ginecomastia).
O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

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