Tolerância e Dependência de Drogas

Tolerância e Dependência de Drogas
A tolerância não está associada a dependência química. A tolerância é a necessidade de ingerir mais drogas para ter o mesmo efeito, a medida que o viciado em drogas usa a substância química, aumenta sua tolerância, é necessário doses maiores para que o efeito da drogas no organismo seja o mesma das primeiras doses.

Se no início do uso das drogas o dependente químico para obter a mesma sensação de prazer e tranquilidade usava uma quantidade de drogas de preferência, depois de duas ou três semanas (por exemplo), são necessários duas doses ou uma quantidade maior para ter o mesmo efeito. Assim podemos afirmar que o usuário de drogas está desenvolvendo tolerância as drogas, e aumentando seu uso gradativamente.

A partir desta fase o dependente químico usa cinco ou mais porções da sua droga de preferência para ter o mesmo resultado que antes tinha com uma porção, e o mais importante é entendermos que não é o efeito que a droga causa no organismo no sentido de entorpecer, mas sim a tolerância que o dependente químico veio adquirindo com o tempo de uso das drogas, e a perda do efeito da droga no organismo, isto faz com que o dependente químico tenha um aumento no uso da droga assustador. A tolerância esta antes da dependência, isto significa que indícios de tolerância não determinam dependência. 
A medida que a tolerância aumenta a dependência de drogas fica evidente. Estes fatores são simultâneos e assim determinamos que a pessoa se tornou, dependente das drogas quando ela não tem mais forças para interromper o uso por si própria, com sua vontade. O dependente de drogas no início irá afirmar que pode parar de usar substâncias químicas quando quiser, sempre ouvimos isto, desta forma o dependente encobre o uso de drogas e está resistente negando sua relação com o químico, esta afirmação do usuário de drogas é a sua verdade e foi criada por ele mesmo, não adiantando nenhuma abordagem que diga o contrário daquilo que ele acredita. É a negação do dependente de drogas para a recuperação e reabilitação necessária que lhe dará vida e irá tirar o dependente químico do processo de morte que obtém com o uso contínuo de drogas. Dificilmente teremos uma conscientização por parte do dependente químico, este sempre irá lidar com a doença de forma onde irá defender o seu uso como um advogado defende seu cliente, precisamos neste momento entender que esta decisão é da família do dependente, pois ele não tem condições de tomar esta atitude, saiba mais em tratamento involuntário contra a vontade do paciente, tire suas dúvidas sobre tratamento involuntário

Aspectos gerais do uso de drogas
O viciado em drogas geralmente dificulta a identificação da doença da dependência química por causa da negação de que é um dependente de drogas. Além disto, é difícil identificar se o dependente químico está entre o uso "social" ou é dependente de drogas realmente, por que estes limites nem sempre ficam claros.

Quando se consegue diagnosticar a dependência química, o dependente de drogas concorda que necessita de tratamento, a questão que fica mais evidente é o tempo que este dependente químico vem no uso das drogas, e o conceito de vida nas drogas que ele tem por conta dos anos de uso, isto acarreta prejuízos diversos e para reverter o processo é mais difícil do que um dependente químico que recebe tratamento logo no início do uso de drogas, este é mais um dos tantos motivos que o tratamento involuntário se torna mais eficaz e atinge melhores resultados, saiba mais em tratamento involuntário e dúvidas sobre tratamento.

SAIBA PERCEBER SE ESTAS CARACTERISTICAS ESTÃO DENTRO DA SUA REALIDADE

Um dos motivos impedem o dependente de drogas de procurar um tratamento é o estigma social que é muito forte quando se refere ao usuário de drogas, e isto atrasa a intervenção terapêutica. No tratamento o profissional deve estar atento as mudanças de comportamento do dependente químico no sentido de diálogo com familiares e conjugue, atentar se a frequentes explosões de temperamento onde se percebe raiva, hostilidade, perda de interesse nos prazeres comuns, nas relações sociais, profissionais, familiares e etc. Da mesma forma as drogas pode ser usado para inibir ou desinibir a relação conjugal e o ato sexual.

Fica claro também alterações no meio profissional, o viciado em drogas no trabalho deixa de cumprir com questões básicas de responsabilidade, se irrita com facilidade com colegas e com a rotina do ambiente, também podemos notar o aumento expressivo de acidentes de trabalho e acidentes de transito por conta do uso abusivo de drogas.

É evidente que quando tomamos conta destas mudanças em modo geral é fato que o dependente perdeu o controle sobre as drogas, e pode estar travando uma luta para diminuir o consumo de drogas, mas geralmente estas iniciativas fracassam.

Esta fase do uso abusivo de drogas, além de acarretar diversos problemas na vida do dependente químico na questão profissional, social e familiar, também gera uma mudança e um desconforto físico com os seguintes sintomas; vômitos pela manhã, dores abdominais, diarreia, gastrite, aumento do tamanho do fígado, confusão mental e perturbação causado pela má funcionamento das funções do fígado e hepáticas, acidentes acontecem com mais frequência, esquecimentos com mais intensidade do que os lapsos que ocorrem naturalmente pela condição física que o dependente químico se encontra, crises convulsivas, aumento considerável de infecções dependendo também da pré-disposição e tantos outros. 

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