A Família na Dependência Química, também precisa de tratamento?
Dentro
do tratamento da dependência química tem se considerado a importância da
inclusão da família no tratamento do dependente químico, visto que na maioria
das vezes os danos causados são devastadores. Porem ainda não existe um modelo
de abordagem a ser utilizado.
A
terapia familiar produz um melhor desempenho do dependente na recuperação dos
valores morais e sociais, além de que o pós-tratamento, ou seja, a reinserção
social tem mostrado resultados mais eficazes.
Dentro
deste contexto, três modelos teóricos têm dominado a conceptualização das
intervenções familiares em dependência química: o modelo da doença familiar; o modelo
sistêmico e o modelo comportamental.
O modelo de doença familiar considera o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas como uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família. Esta ideia teve origem nos Alcoólicos Anônimos, em meados de 1940, através dos livros de Black3 e Wegsheider4 que descrevem a criança que cresce em uma família que possui histórico familiar de alcoolismo e como as suas expectativas influenciarão seu comportamento adulto. Mais recentemente, estudos têm focado que a doença do alcoolismo manifesta sintomas específicos nas esposas e companheiros de dependentes químicos, dando origem ao conceito de co-dependência, embora este tenha recebido críticas.
O modelo de doença familiar considera o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas como uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família. Esta ideia teve origem nos Alcoólicos Anônimos, em meados de 1940, através dos livros de Black3 e Wegsheider4 que descrevem a criança que cresce em uma família que possui histórico familiar de alcoolismo e como as suas expectativas influenciarão seu comportamento adulto. Mais recentemente, estudos têm focado que a doença do alcoolismo manifesta sintomas específicos nas esposas e companheiros de dependentes químicos, dando origem ao conceito de co-dependência, embora este tenha recebido críticas.
Este
modelo envolve o tratamento dos familiares sem a presença do dependente, que
consiste em grupos de auto-ajuda com o objetivo de entender os efeitos do
consumo de álcool e drogas por parte dos dependentes nos familiares e como
reparar o que a convivência com um dependente faz na família, seguindo os
princípios do AA.
As intervenções familiares baseadas neste modelo são muito comuns em programas de tratamento em dependência química e produzem forte impacto na opinião pública.
O modelo sistêmico, considera a família como um sistema, em que se mantém um equilíbrio dinâmico entre o uso de substâncias e o funcionamento familiar. Este modelo passou a exercer grande influência entre profissionais no tratamento da dependência química que dentro desta perspectiva, considera que o dependente químico exerce função importante na família. O terapeuta utiliza varias técnicas para clarificar o funcionamento familiar e promover mudanças de padrões e interações familiares.
O modelo comportamental baseia-se na teoria da aprendizagem e assume que as interações familiares podem reforçar o comportamento de consumo de álcool e drogas. O princípio é que os comportamentos são apreendidos e mantidos dentro de um esquema positivo e negativo nas interações familiares. Inclui o aprendizado social, incluindo os processos cognitivos. O tratamento tem como objetivo a modificação do comportamento da esposa e de familiares que podem servir como um estímulo para o consumo nocivo de álcool ou desencadeadores de recaídas, melhorando a comunicação familiar, a habilidade de resolver problemas e fortalecendo estratégias que estimulam a sobriedade.
As intervenções familiares baseadas neste modelo são muito comuns em programas de tratamento em dependência química e produzem forte impacto na opinião pública.
O modelo sistêmico, considera a família como um sistema, em que se mantém um equilíbrio dinâmico entre o uso de substâncias e o funcionamento familiar. Este modelo passou a exercer grande influência entre profissionais no tratamento da dependência química que dentro desta perspectiva, considera que o dependente químico exerce função importante na família. O terapeuta utiliza varias técnicas para clarificar o funcionamento familiar e promover mudanças de padrões e interações familiares.
O modelo comportamental baseia-se na teoria da aprendizagem e assume que as interações familiares podem reforçar o comportamento de consumo de álcool e drogas. O princípio é que os comportamentos são apreendidos e mantidos dentro de um esquema positivo e negativo nas interações familiares. Inclui o aprendizado social, incluindo os processos cognitivos. O tratamento tem como objetivo a modificação do comportamento da esposa e de familiares que podem servir como um estímulo para o consumo nocivo de álcool ou desencadeadores de recaídas, melhorando a comunicação familiar, a habilidade de resolver problemas e fortalecendo estratégias que estimulam a sobriedade.
Já
a abordagem cognitiva-comportamental mescla técnicas da escola comportamental e
da linha cognitiva. Esta abordagem reza que o afeto e o comportamento são
determinados pela cognição que a família tem a cerca da dependência química,
sendo esta cognição disfuncional ou não. O foco é reestruturar as cognições
disfuncionais através da resolução de problemas, objetivando dotar a família de
estratégias para perceber e responder as situações de forma funcional.
Portanto
é de extrema necessidade e fundamental a participação da família durante todo o
tratamento e em todas as fases; durante e pós tratamento dentro de instituições
com este fim.
Comentários
Postar um comentário