ADOLESCENTES 10 ERROS COMUNS QUE OS PAIS COMETEM

ADOLESCENTES

10 ERROS COMUNS QUE OS PAIS COMETEM

Fonte: Revista crack; coleção você e sua saúde especial

Ano I nº I / www.providaprojetos.blogspot.com.

1º ENSINAR EM VEZ DE DESCUTIR

Queremos que os nossos jovens cresçam como adultos responsáveis, capazes de tomar decisões. Por que, então, insistimos na questão da idade, quando deveríamos usar qualquer área do problema como uma oportunidade para ensinar sobre como tomar uma boa decisão? Tratá-los como crianças – e não adultos em fase de transição simplesmente afastam os adolescentes. Isso não quer dizer que só isso basta, mas tratá-los de uma maneira mais adulta: com discussão, negociação e entendimento das necessidades dos adolescentes, muitas vezes em conflito com suas superações. Os jovens precisam da segurança do lar e da certeza de que os pais estão lá – isso sem sufocar, com um “controle” superprotetor.

2º IGNORAR O ÓBIVIO

Nossos adolescentes estão dormindo cada vez mais tarde, de repente começam faltar às aulas, não respeitam o horário de voltar para casa, não apresentam seus novos amigos etc. fazem tudo que sugere “um comportamento adolescente normal” – mas nem sempre é! Costumamos esperar até que a situação fique incontrolável, como que enterrando nossas cabeças na areia para evitar confronto, pois sabemos que isso vai desencadear aquela famosa “atitude adolescente”, bélica, hostil e exagerada. Fugir desses enfrentamentos é um erro.

3º NÃO OBSERVAR AS REGRAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

“Você está de castigo!”; “É isso ai, sem videogame por uma semana!”.

A maioria dos pais não tem nenhum problema em criar punições para, logo em seguida, quebrar as regras. É o que acontece depois que se cria o hábito de ceder. Os adolescentes vão testar e desafiar, para ver até onde vão as conseqüências. Se os pais definirem regras, é importante que fique claro de antemão quais as conseqüências por se quebrar essas regras. E se isso acontecer, se a regra for quebrada, e os pais não cumprirem as punições prometidas, o adolescente acaba por se certificar que não obedecer ao combinado ou não fazer aquilo que é considerado correto é como ganhar um pedaço do bolo.

4º ESTABELECER REGRAS RAZOÁVEIS

            Certifique-se de que quando você definir objetivos, eles sejam atingíveis. Se o seu filho tem uma deficiência de aprendizagem, gritar com ele por não fazer bem uma lição de matemática, provavelmente não vai ajudá-lo a fazer melhor numa próxima vez. Defina as expectativas que permitam que a criança seja bem sucedida com base em suas reais habilidades. Se o seu filho precisa de ajuda na escola, procure entender o problema por exemplo: se você espera que seu filho seja um pianista de concerto e ele simplesmente não consegue chegar ao próximo nível, descubra se há algo mais em que ele possa aplicar suas habilidades naturais, para não fazer nada forçado.

5º APONTAR APENAS O LADO NEGATIVO... ESPERANDO O POSITIVO!

Você espera apenas um bom comportamento, boas notas, etc.? Uma bondade absoluta, mas com pouco incentivo ou elogios? Ainda ressalta prontamente cada erro ou mau exemplo, com energia e rigor? Alguns pais acreditam que um trabalho bem feito é sua própria recompensa e, embora isto seja verdade, não há nada que encoraje uma criança mais do que o feedback positivo de um pai. Isso não quer dizer que você deve se alegrar também se seu filho não faltar à aula na semana. Se você definir as punições para o mau comportamento e isso dar resultado, pense nisso dessa maneira: quando você trabalha bem e não falta, seu chefe patrão não fica elogiando por você estar lá, mas ele paga o seu salário como combinado. Então não deixe de recompensar o que for bem feito.

6º APRENDER EM CASA OU NA RUA?

Suponho que seu filho vai aprender sobre os perigos das drogas, álcool e outros comportamentos de risco na escola ou em outro lugar... Isso é uma condição arriscada! (na melhor das hipóteses) Estudos mostram que adolescentes cujos pais conversam com eles sobre os comportamentos de alto risco e que estabelecem regras claras sobre as conseqüências para a pratica de tais comportamentos são menos propensos a fumar, beber, usar drogas ou ter relações sexuais duvidosas.

7º TEMPO EM FAMÍLIA! SEM ABORRECIMENTOS...

Reservar um tempo para conviver em família é essencial.

Tem um momento em que possam estar lado a lado, todos os dias, seja apenas para comer juntos e conversar é uma das melhores defesas contra influencias negativas da adolescência. Arranje tempo para seus filhos para, diariamente, manter uma comunicação aberta. Os pais que gastam tempo com seus filhos estão mais preparados para perceber as mudanças em sua conduta, em seu comportamento. Já os pais que não reservam um tempo para estar em família, muitas vezes demoram mais tempo para perceber alterações de conduta que poderiam significar problemas comportamentais ou emocionais.

8º BOAS NOTAS NÃO SIGNIFICAM AUSENCIA DE PROBLEMAS

Um adolescente inteligente, que sempre vai bem à escola, pode ser capaz de manter boas notas mesmo bebendo ou fazendo uso de drogas. Na verdade, parecem saber que a manutenção de suas notas mesmo bebendo ou fazendo uso de drogas. Na verdade, parecem saber que a manutenção de suas notas vai evitar uma “suspeita”. Não descarte outros sinais sutis de problemas apenas porque as notas de boletim não estão se alterando.

9º NÃO TER PACIÊNCIA PARA SABER O QUE ESTÁ EM ALTA PARA O ADOLECENTE HOJE

Todos nós fomos adolescentes uma vez! Mas essa fase da vida é diferente a cada geração. Eles têm músicas diferentes e outras influencias culturais, por exemplo.  Os ícones dos adolescentes nos anos 70 e 80 eram muito diferentes dos ícones de agora. As influências da mídia são muito mais fortes e apelativas também. E os adolescentes não estão apenas mais expostos às influencias da TV, também sofrem influência da internet, onde realmente não há regras de uso – qualquer um pode criar um site. Por exemplo, existem sites de meninas anoréxicas que ensinam outras meninas como esconder sua desordem emocional. É uma boa idéia saber sobre a internet e que outras influencias culturais podem afetar o seu filho – e seu impacto na tomada de decisões. Uma das melhores maneiras de manter um olhar atento sobre essas variáveis e instalar os computadores em espaços comuns, tornando mais difícil para os adolescentes visitar secretamente sites que possam influenciar negativamente as suas escolhas ou até mesmo colocá-los em perigo.

10º ESQUECER DAS REGRAS E DESISTIR CEDO DEMAIS

A maioria dos adolescentes que já descobriu maneiras criativas de conseguir o que querem, não “dá ponto sem nó. Ou seja, depois de uma só tentativa bem sucedida de mudar sua decisão eles fazem disso, com esperteza, uma rotina. Especialmente se você tiver recuado sobre as punições de forma consistente, por mais de uma vez. Encare os fatos: qualquer adolescente vai testar a determinação dos pais. E eles fazem isso sistematicamente, uma, duas, e muitas outras vezes. Alguns adolescentes vão enxergar uma falha na armadura de pais e vão mudar o tipo teste de limites. Adolescentes são inteligentes, eles sabem quando você está cansado e frustrado e, geralmente, têm uma incrível capacidade de testá-lo quando você está mais vulnerável e com menos energia para resistir. Então, não desista! Seja consistente em seus princípios, mantenha-se vigilante. Isso pode soar exagerado, mas como um pai, sua principal tarefa é criar os seus filhos para serem adultos independentes, mas responsáveis. Se você abrir mão desse quesito – mesmo que por um breve momento – outra pessoa pode ensinar o “caminho das pedras” e esse alguém pode não ter os melhores interesses em mente.