DROGAS = INTERNAÇÃO FEMININA


   A dependência de drogas é um dos maiores problemas de saúde pública contemporâneo. Logo, a eficácia de um tratamento específico para atender as características femininas chamou a atenção, fazendo com que se criasse clinica e comunidades somente femininas. Seus resultados na recuperação de mulheres dependentes estão acima do padrão da média mundial.
 Com o tratamento multidisciplinar, com o objetivo de reintegrar a paciente na sociedade, tem se destacado não só em relação à aderência (permanência no tratamento), como em relação à evolução e à desejada abstinência.  A abordagem terapêutica foi criada a partir da vivência clínica, de estudos e de observações.
Na dependência química, homens e mulheres têm motivações, comportamentos e respostas fisiológicas diferentes.
Em geral, as mulheres se iniciam nas drogas através dos companheiros.
No caso da dependência do álcool, as mulheres, por serem mais censuradas socialmente, bebem, predominantemente, em casa, às escondidas. 
   A dependência química do álcool em mulheres se dá a partir da ocorrência de eventos significativos, como a morte do cônjuge ou uma separação. Na iniciação da cocaína, os motivos femininos passam por depressão, sentimentos de isolamento social, pressões profissionais e familiares e problemas de saúde.
   A diferença também se faz notar na expectativa das mulheres em relação à ajuda. Elas esperam um tratamento abrangente que venha curar não só a dependência mas, principalmente, as suas dificuldades emocionais e de vida. O estigma social e a oposição do companheiro também são mais estressantes. A mulher alcoolista é mais encorajada a procurar ajuda especializada pelos pais e filhos, 
As diferenças fisiológicas levam a mulher a uma vulnerabilidade maior para todas as drogas. As mulheres têm mais gordura corpórea proporcionalmente a água  e apresentam níveis menores de enzima álcool-desidrogenase (enzima que ajuda a metabolizar o álcool ingerido), o que faz com que elas absorvam 30% mais do álcool ingerido.
Com isso, as mulheres dependentes de drogas ou álcool são mais penalizadas porque têm cerca de 1,5 a 2 vezes mais chances de contraírem complicações clínicas. Doenças como pancreatite, cirrose e neuropatias aparecem de forma mais grave nelas consequentemente a idade média de vida diminui cerca de 15 anos.
 Outro agravante são os problemas obstétricos e a síndrome fetal pelo uso de álcool (SFA), que causa freqüentemente má formação e retardo mental em recém-nascidos.
Para vencer tantas barreiras, o trabalho conjuga consultas individuais com psiquiatra, terapia de grupo, terapia ocupacional, atendimento nutricional e médico, em especialidades diversas.
O aconselhamento nutricional é importante para estabelecer uma dieta balanceada, já que muitas jovens se aproximam das drogas por medo de engordar ou por distúrbios nutricionais. 

A internação é necessária e são indicadas quando há dificuldade em ficar abstinente, há desgaste da família, ou ainda em situações que coloquem em risco a segurança da pessoa e de quem estiver em volta, devido à falta da droga ou do envolvimento com o tráfico.


INTERNAÇÕES COM ACOMPANHAMENTO MEDICO, PSICOLÓGICO E TERAPÊUTICO.



CONTATO: 11 97364-7126 (VIVO) OU 11 96617-5956 (CLARO) 11 94969-1402 (TIM)

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