MACONHA

MACONHA
O primeiro registro do uso de cannabis aparece no book of drugs, escrito em 2.737 a.C. pelo imperador Chines Shen Nung: prescrevia cannabis para tratamento de gota, malária, dores reumáticas e doenças femininas. Aparentemente, os chineses tinham muito respeito pela planta. Durantre milhares de anos, utilizavam-na medicinalmente e dela extraiam fibras para fabricação de tecidos. Porem foi somente no inicio do século XX que o uso da cannabis como medicamento praticamente desapareceu do mundo ocidental, em razão da descoberta de drogas sintéticas.
Recentemente voltou-se a discutir o uso terapêutico da maconha, gerando considerável  controvérsia a respeito. Por um lado, estudos já demonstraram que o principio ativo puro da maconha [delta-9-tetra-hidrocanabinol] (thc) é útil no alivio de náuseas e vômitos e na estimulação do apetite. Os efeitos de náuseas e vômitos e na estimulação do apetite. Os efeitos analgésicos, antiespasmódicos, anticonvulsivantes, de broncodilatação em caos de asma e de alivio da pressão intraocular em casos de asma e de alivio da pressão intraocular em casos de asma e de alivio da pressão intraocular em casos de glaucoma requerem mais pesquisas. Porem, por outro lado, existem medicamentos sintetizados para essas finalidades, mais seguros e eficazes, não justificando a utilização de uma droga que pode gerar dependência e cujos afeitos nocivos ainda não são completamente conhecidos.
Cannabis sativa, a planta de maconha, cresce vigorosamente em varias regiões do mundo. Uma espessa resina. Secretada principalmente pela planta fêmea, cobre os brotos e as folhas superiores e contem o agente ativo da planta. A substancia delta-9-tetrahidrocanabinol ou THC é um dos 60 canabioides presentes e o principal responsável por seus efeitos psicoativos. A maioria dos outros canabinoides presentes e o principal responsável por seus efeitos psicoativos. A maioria dos outros canabinoides é inativa ou tem uma atividade fraca, apesar de poder aumentar ou diminuir a potencia do TCH.
É a concentração do THC que determina a potencia dos efeitos. Essa concentração depende das condições em que a planta cresceu, de suas características genéticas e da combinação de diferentes partes da planta. A flor contem a maior concentração de THC, que diminui progressivamente quando se analisam as folhas superiores, as inferiores, o caule e as sementes.
A concentração de THC também varia entre três formas mais comuns da cannabis sativa: a maconha, o haxixe e o óleo de hash. A maconha é a forma mais utilizada no Brasil. É uma mistura das folhas, sementes, caule e flores secas da planta. Existem evidencias de que nos últimos anos a concentração de THC na maconha vem aumentando: nos anos 60 era em torno de 1% atualmente, chega a 4%, podendo, em algumas situações, atingir 20%. Produtores de alguns países, como a Holanda, criaram uma nova cepa da planta com concentração de THC superiores a 20%, o que altera substancialmente as complicações causadas pela droga. Uma das mais conhecidas é o Skank, uma forma artificial de produzir maconha, gerado através do cultivo de dois tipos diferentes da cannabis (sativa e indica) e que incorpora geralmente hidropônicos. Os efeitos de droga são os mesmos da maconha, mas mais intensificados, já que, neste caso a concentração de THC varia, em geral de 6 a 15% e, mais raramente, chega a 20%.
A forma de maconha potencializa é a sinsemilla, uma técnica antiga de cultivo, que não requer controle genético, mas sim uma seleção das ´´cabeças`` das flores femininas que se mantiveram infertilizadas até a fase adulta e que, portanto, não possuem sementes.
O haxixe é uma resina extraída da planta seca e das flores. É de cinco a dez vezes mais potente que a maconha comum. O Óleo de hash é uma substancia viscosa ainda maior potente, cujo THC é extraído do haxixe ou da maconha com o uso de um solvente orgânico. Esse ´´extrato`` é filtrado e, muitas vezes, purificado a concentração de THC no óleo de hash fica entre 15 e 50%.
Bibliogrfia: Aconselhamento em dependência química//Neliana Buzi Figlie, Selma Bordin, Ronaldo Laranjeira. Pgs. 119,120.

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