CRACK - ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL
UM ESTADO QUE IMPEDE QUALQUER ATIVIDADE
O uso continuo do crack leva a um estado mental conhecido com "burnout" (cérebro queimado, numa tradução livre do inglês), que é nome dado a uma forma muito grave de esgotamento mental e físico, que impede a pessoa de trabalhar, de conviver, de ter uma vida normal. Para os neuropsicólogos, é uma doença que surge devido a excesso intelectual e emocional, e por uso de drogas, cuja recuperação demora cerca de um a dois anos - mas as sequelas mantêm-se por muito mais.
O burnout, segundo o neuropsicólogo Nelson Lima, apresenta três sintomas diferentes: a exaustão emocional, despersonalização e ausência de realização pessoal. As pessoas apresentam, entre outras queixas, a falta de energia, fadiga crônica, tensão, irritabilidade, falta de concentração, problemas de sono, sentimentos depressivos. A variedade de sintomas pode dar origem a diferentes diagnósticos, que não levam à cura. " Cai-se muitas vezes na tentação de diagnosticar depressão, excesso de estresse e as pessoas são medicadas de acordo com essas orientações, quando o burnout implica várias outras especialidades, salientou Nelson Lima.
ETAPAS
a doença surge gradualmente e por etapas. Numa primeira fase, as queixas são relativas a insatisfação no trabalho, falta de motivação, a pessoa sente-se desmoralizada, e cansada. Numa segunda fase, os sintomas aumentam e o doente tende a refugiar-se nos seus problemas. A terceira vai potenciar todos os sintomas de mal-estar. Numa quarta etapa, o paciente está de tal forma esgotado que não consegue sair da cama. Desliga-se do mundo, perde a noção de futuro.
No que diz respeito ao uso de crack, a falta de alimentação e o estimulo do cérebro faz o usuário ir direto para a terceira fase, potencializando os sintomas de mal-estar, desligando-se do mundo em seguida. O tratamento é moroso e implica na utilização de drogas para combater os sintomas psicológicos e também os do corpo porque a imunidade a doença fica reduzida. É preciso um programa de desintoxicação corporal que envolve uma alimentação, descanso absoluto e terapias energéticas, além de um acompanhamento de psicoterapia.
O burnout, segundo o neuropsicólogo Nelson Lima, apresenta três sintomas diferentes: a exaustão emocional, despersonalização e ausência de realização pessoal. As pessoas apresentam, entre outras queixas, a falta de energia, fadiga crônica, tensão, irritabilidade, falta de concentração, problemas de sono, sentimentos depressivos. A variedade de sintomas pode dar origem a diferentes diagnósticos, que não levam à cura. " Cai-se muitas vezes na tentação de diagnosticar depressão, excesso de estresse e as pessoas são medicadas de acordo com essas orientações, quando o burnout implica várias outras especialidades, salientou Nelson Lima.
ETAPAS
a doença surge gradualmente e por etapas. Numa primeira fase, as queixas são relativas a insatisfação no trabalho, falta de motivação, a pessoa sente-se desmoralizada, e cansada. Numa segunda fase, os sintomas aumentam e o doente tende a refugiar-se nos seus problemas. A terceira vai potenciar todos os sintomas de mal-estar. Numa quarta etapa, o paciente está de tal forma esgotado que não consegue sair da cama. Desliga-se do mundo, perde a noção de futuro.
No que diz respeito ao uso de crack, a falta de alimentação e o estimulo do cérebro faz o usuário ir direto para a terceira fase, potencializando os sintomas de mal-estar, desligando-se do mundo em seguida. O tratamento é moroso e implica na utilização de drogas para combater os sintomas psicológicos e também os do corpo porque a imunidade a doença fica reduzida. É preciso um programa de desintoxicação corporal que envolve uma alimentação, descanso absoluto e terapias energéticas, além de um acompanhamento de psicoterapia.
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