FREQUÊNCIA DE USO DE DROGA.

Em primeiro lugar, deve-se levar em consideração que grande parte dos indivíduos que já usaram drogas não é abusador ou dependente. Assim, o fato de ter usado alguma droga na vida (prevalência lifetime)  é um dado epidemiológico de valor muito relativo. 
A frequência de uso das drogas varia de acordo com o grupo de pessoas estudado - isto é, varia de um pais para o outro, de uma região de um mesmo país para outra, de uma época para outra. (A cocaína, para exemplificar, ficou muito mais barata, nas ultimas décadas, o que levou também ao aumento de seu uso.) A frequência depende ainda da idade das pessoas, do tipo de uso considerado (leve, moderado ou pesado) etc. De acordo com o ECA, grande estudo do epidemiológico americano, considerando todas as áreas geográficas e todas as faixas etárias da pesquisa, 17% das pessoas relatavam ter tido problemas na vida compatíveis com diagnostico de abuso ou dependência de álcool ou drogas (26,94% dos homens e 7,94% das mulheres). A maioria dos dados foi obtida nos Estados Unidos. Num estudo na área de captação do hospital das clinicas da faculdade de medicina da USP (HCFM-USP), a prevalência na vida toda de pelo menos um transtorno de uso de substancias foi de 27,3%, e de dependência de drogas que não álcool ou nicotina foi de 1,1%.

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