QUAL O PAPEL DA ESCOLA, DA EMPRESA E DO ESTADO NO PROBLEMA DAS DROGAS?
Não há, ainda, repostas definitivas. pode-se pensar a respeito com base em exemplos:
ESCOLA: Há indícios de que o treinamento de crianças e adolescentes em comportamentos da resistência social (como recusar drogas, incluindo as lícitas, sem se sentirem inferiorizados, num contexto onde o bacana costuma ser o adolescente que usa) é mais eficaz do que a simples abordagem informacional, na qual apenas se fala sobre os perigos das drogas.
EMPRESA: Atitudes como a proibição total do tabagismo parecem ser mais eficazes de que a simples criação de ambientes separados para os fumantes ("fumódromos"). A fim de ajudar os usuários de drogas, a empresa também pode criar setores de ajuda psicossocial, para onde seriam encaminhados funcionários problemáticos, inclusive aqueles sobre os quais pairasse suspeita de uso de drogas ilícitas.
ESTADO: Existem evidencias de que o combate ao fornecimento de drogas (destruição de plantações, apreensão de drogas) tenha pior relação custo-eficacia do que as estrategias educacionais, preventivas, de redução de danos e de tratamento. Há evidencias ainda de que grande parte da criminalidade relacionada às drogas advém do fato de elas serem ilícitas - e não do uso em si -, tornando importante alguma espécie de legalização. Com essa estratégia, o estado assumiria controle legislativo sobre o fornecimento e consumo de drogas, podendo investir mais na educação, prevenção e tratamento, em vez de combater o fornecimento. Além de poder coibir ou diminuir o uso por meio da restrição do consumo a determinados locais e faixas etárias. Críticos da legalização argumentam a famosa lei seca americana, apesar de seus reveses, diminuiu uma série de problemas decorrentes do uso do álcool, que retornaram quando o consumo foi novamente liberado. Desse modo, seria recomendável conduzir estudos bem controlados e localizados, antes de se tomar decisões definitivas sobre questões graves como a legislação. Embora não se deva ter pressupostos preconceituosos em relação a essa possibilidade, um oba-oba irresponsável na defesa da legislação ´pode ser ainda mais desastroso.
ESTADO: Existem evidencias de que o combate ao fornecimento de drogas (destruição de plantações, apreensão de drogas) tenha pior relação custo-eficacia do que as estrategias educacionais, preventivas, de redução de danos e de tratamento. Há evidencias ainda de que grande parte da criminalidade relacionada às drogas advém do fato de elas serem ilícitas - e não do uso em si -, tornando importante alguma espécie de legalização. Com essa estratégia, o estado assumiria controle legislativo sobre o fornecimento e consumo de drogas, podendo investir mais na educação, prevenção e tratamento, em vez de combater o fornecimento. Além de poder coibir ou diminuir o uso por meio da restrição do consumo a determinados locais e faixas etárias. Críticos da legalização argumentam a famosa lei seca americana, apesar de seus reveses, diminuiu uma série de problemas decorrentes do uso do álcool, que retornaram quando o consumo foi novamente liberado. Desse modo, seria recomendável conduzir estudos bem controlados e localizados, antes de se tomar decisões definitivas sobre questões graves como a legislação. Embora não se deva ter pressupostos preconceituosos em relação a essa possibilidade, um oba-oba irresponsável na defesa da legislação ´pode ser ainda mais desastroso.
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